Em 18 de janeiro, Margareth anunciou a liberação de quase R$ 1 bilhão para projetos de artistas, por meio da Lei Rouanet, até o fim de janeiro
Depois de três meses, o governo do presidente Lula inaugurou a sua primeira obra: o letreiro do Ministério da Cultura. A trilha sonora escolhida pela chefe da pasta, Margareth Menezes, foi uma banda de samba, que mais desafinou do que cantou. A primeira-dama, Janja — é claro —, marcou presença no grande evento petista e aproveitou a ocasião para sambar ao lado de Margareth — que enfrenta um processo na Justiça. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também compareceu ao evento.
Nas redes sociais, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) ironizou a ação. “Duas ministras reservam um tempo da agenda de um país em crise para…inaugurar um letreiro”, escreveu o líder da minoria no Senado. “Como são muitos novos ministérios, faltam ainda 36 letreiros. É o maior programa do governo até agora: ‘Meu Letreiro, Minha Vida’. Parece piada, mas não é.”
Segundo a Revista Oeste, assim que assumiu, a ministra abriu os cofres da pasta. Em 18 de janeiro, Margareth anunciou a liberação de quase R$ 1 bilhão para projetos de artistas, por meio da Lei Rouanet, até o fim de janeiro. Segundo ela, os recursos haviam sido “bloqueados” pelo governo Bolsonaro. A gestão do ex-presidente acoplou a pasta ao Ministério do Turismo.
A Lei Rouanet permite que empresas e pessoas físicas patrocinem obras culturais. Em contrapartida, o valor do patrocínio pode ser abatido total ou parcialmente no imposto de renda.