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Mais controvérsias: após 1 semana do anúncio de taxação pela receita e Fazenda, Lula recua

As controvérsias no executivo só ficam mais evidentes

Foto: Reprodução

Em quase quatro meses do novo mandato de Luís Inácio Lula da Silva (PT), é notável que a comunicação não é um ponto forte do governo.

Na terça, 11 de abril, foi anunciada pelo Ministério da Fazenda e Receita, a intenção de taxar compras internacionais de até US$ 50, que até então eram isentas.

Na quarta, 14 de abril, o Ministério da Fazenda havia confirmado o fim da isenção das taxas, que segundo o Governo Lula (PT), tem a intenção de acabar com a deslealdade na concorrência entre varejistas brasileiros e empresas internacionais.

Nesta terça-feira, 18, Fernando Haddad (PT) já anunciou que o governo recuou e não tem mais a intenção de acabar com a isenção de taxas nas importações de pessoa física.

As controvérsias no executivo só ficam mais evidentes. No início de abril, dia 05, o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), em entrevista à GloboNews, confirmou uma mudança na política de preços dos combustíveis praticada pela Petrobrás, com a adoção de diretrizes baseadas no mercado interno, e não no exterior, o que poderia promover uma redução no preço de R$ 0,22 a R$ 0,25 por litro de diesel.

Um dia após o anúncio da nova política de preços, Lula deixou claro que quem manda na Petrobrás é ele, e disse que “o assunto só será discutido quando ele solicitar”.

Enquanto isso, aguardamos o próximo capítulo desta novela que tem pitadas de desavenças, desentendimentos, disputa de autoridade e ciúmes.

Aline Coelho

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