De acordo com o corregedor Luis Felipe Salomão, condutas adotadas pela magistrada não eram compatíveis com o cargo e ela teria violado deveres funcionais inerentes à magistratura
A Justiça de Minas Gerais decretou aposentadoria compulsória da juíza Ludmila Lins Grilo a partir desta quinta-feira (25). A decisão foi tomada pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do estado por “por interesse público”.
Segundo a CNN, Ludmila integrava a Vara Criminal e da Infância e da Juventude da comarca de Unaí. Com a medida, ela receberá “proventos proporcionais ao tempo de contribuição”.
Em setembro de 2022, foi aberta uma reclamação disciplinar para apurar supostos incentivos a aglomerações e críticas ao isolamento social durante a pandemia de Covid-19 e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com o corregedor Luis Felipe Salomão, condutas adotadas pela magistrada não eram compatíveis com o cargo e ela teria violado deveres funcionais inerentes à magistratura.
O documento do CNJ mostra também que ela publicou uma reportagem com críticas aos ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, do STF.