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Segundo Girão, governo Lula tentou ‘sabotar’ a CPMI o quanto pôde

“Parlamentares denunciaram o assédio que tiveram com dezenas de milhões de reais em emendas e até cargos federais para retirar as assinaturas”

Foto: Reprodução

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, que investigará os atos de vandalismo ocorridos em Brasília, dará início aos trabalhos nesta quinta-feira, 25, informou a Revista Oeste.

Conforme o senador Eduardo Girão (Novo-CE), o Planalto tentou até o último instante blindar a instalação da CPMI, mas quando vazaram as imagens do ex-ministro Gonçalves Dias, do Gabinete de Segurança Institucional, o governo Lula mudou o discurso e “quis ocupar a CPMI com a presidência e a relatoria, dando uma ideia clara de querer blindar a investigação”, afirmou o senador em entrevista ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan.

“A população quer apenas que a verdade venha à tona e que sejam punidos os responsáveis pelos atos deploráveis que ocorreram no dia 8 de janeiro”, acrescentou Girão.

O requerimento para a instalação da CPMI foi apresentado pelo deputado André Fernandes (PL-CE), e a comissão será constituída por 15 senadores e 15 deputados, com igual número de suplentes. Além disso, o grupo terá mais um integrante de cada Casa para representar a minoria em caráter de rodízio. No total, serão 32 titulares.

“Com relação à montagem da comissão, o governo Lula, todo mundo está acompanhando, sabotou e boicotou até onde pôde esta CPMI”, disse Girão. “Parlamentares denunciaram o assédio que tiveram com dezenas de milhões de reais em emendas e até cargos federais para retirar as assinaturas.”

“Sem fazer prejulgamentos, nós precisamos ali chamar muita gente”, disse o senador. “Eu espero que tanto a oposição quanto a situação não fiquem na lacração, que não leva a lugar nenhum. Essa deve ser a CPMI técnica”, concluiu.

Aline Coelho

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