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Fred Rodrigues rebate recepção de Lula a Maduro: “chamou um narcoditador genocida de companheiro”

“Eles não reconheceriam um fascista nem que sentasse no colo deles, o Lula não reconhece nem apertando a mão de um”

"Eles não reconheceriam um fascista nem que sentasse no colo deles, o Lula não reconhece nem apertando a mão de um"
Foto: Reprodução

O deputado estadual Fred Rodrigues (DC), utilizou a tribuna nesta terça-feira, 30, para expressar sua indignação quanto à recepção de Maduro no Brasil, pelo presidente Lula (PT).

“Quem poderia imaginar que um cara condenado em três instâncias por crime de corrupção, estaria mentindo quando disse que queria se associar ao ditador da Venezuela?”, afirmou.

O deputado projetou imagens de matérias sobre a Venezuela. A primeira imagem é de um jornal que anuncia a execução de um manifestante pela guarda Nacional,  em seguida, mostra uma mulher que perdeu 30% do seu peso em três anos por fome e desnutrição.

Ainda são exibidas uma manchete em que o tribunal internacional aponta plano de Maduro que envolve prisão e tortura da população e por último, uma manchete que diz que os “EUA acusa Maduro de narcotráfico e oferece 15 milhões por informações que possam condená-lo”.

Rodrigues mostra sua indignação com a atitude de Lula, ao receber Maduro com “honras de Estado” e afirmar que o ditador é vítima de narrativas: “Lula pediu para não ser associado aos ditadores da Nicarágua e da Venezuela, a quem ele chamou de companheiro e fez ele ser recebido aqui, humilhando nossas forças armadas”, completa.

Após, o deputado exibiu um vídeo em que um veículo do exército na Venezuela, atropela vários manifestantes. Ele informa que mais de 8 mil dissidentes, manifestantes da população, foram mortos nos últimos anos. São quase 500 presos políticos de um “narco-ditador, que o Lula chama de companheiro”.

Fred Rodrigues encerra afirmando que não pode deixar essa situação “passar em branco”, que precisamos “manter o mínimo de cicilidade”. Ele diz que o presidente Lula, que não foi inocentado, mas descondenado, chama de companheiro um narco-ditador e quer defender a democracia, proteger as instituições, proteger o estado democrático de direito, impedir que um fascista tome conta: “eles não reconheceriam um fascista nem que sentasse no colo deles, o Lula não reconhece nem apertando a mão de um”.

Maduro foi recebido por Lula nesta última segunda-feira, 29, no Brasil e defendeu o mandatário que tem diversas denúncias de violação de direitos humanos na Venezuela. O chefe do Executivo do Brasil defendeu que Maduro é vitima de uma “narrativa” sobre ausência de democracia.

Aline Coelho

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