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Rosa Weber encerra inspeção em Goiás e sela com adesão do TJ ao Pacto Nacional pelos  Direitos Humanos

Rosa Weber destacou que foram dias intensos de trabalho dos juízes e servidores que atuaram na inspeção

Foto: Reprodução

Na tarde desta última sexta-feira, 2, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, encerrou a correição extraordinária da Corregedoria Nacional de Justiça, no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO). O evento foi conduzido pela ministra e pelo presidente do TJGO, desembargador Carlos França e contou com a adesão do Tribunal de Justiça Goiano, ao Pacto Nacional pelos Direitos Humanos.

Rosa Weber destacou que foram dias intensos de trabalho dos juízes e servidores que atuaram na inspeção. A presidente do CNJ, ressaltou os desafios ainda presentes no sistema carcerário brasileiro e convocou os órgãos competentes a unirem esforços para encontrar soluções para o sistema. “Já fui informada que foi uma jornada de muita troca de experiências, em que pudemos pensar coletivamente os modelos ideais de sistema de justiça prisional no país”, avaliou a ministra presidente.

A presidente do STF e do CNJ parabenizou o presidente Carlos França “por exercer uma administração eficiente, que coloca o TJGO na vanguarda do Poder Judiciário nacional”. A ministra destacou a adesão do TJGO ao Pacto Nacional do Judiciário pelos Direitos Humanos e também por criar “um grupo de trabalho com o objetivo de estabelecer procedimentos para o recebimento, processamento, qualificação, encaminhamento e monitoramento de notícias de tortura ou maus-tratos em estabelecimentos de privação de liberdade, no sistema prisional e nas audiências judiciais em Goiás”, enfatizou.

O chefe do Poder Judiciário estadual, desembargador Carlos França, reforçou que o TJGO está alinhado com o CNJ para realizar o que for necessário para o aprimoramento do sistema prisional. “Trata-se de uma grande satisfação receber a maior autoridade do Poder Judiciário Nacional em nosso tribunal. Destaco que o CNJ pode contar com a Justiça goiana, somos convictos do papel relevante do CNJ na uniformização de procedimentos judiciais e na elaboração de políticas públicas, visando prestar um bom serviço à sociedade”.

Aline Coelho

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