O presidente tem se queixado do atual avião — um ACJ319 — e deseja um modelo com maior autonomia, com mais espaço e que não exija diversas escalas para abastecimento
O jornalista Augusto Nunes utilizou o programa Oeste sem filtro no YouTube para comentar sobre a troca do avião presidencial solicitado por Lula e Janja e ironizou:
“O Lula acha que toda família da classe média deve contentar-se com um único aparelho de TV, mas quer mais um avião para chamar de seu”.
De acordo com o R7, após uma determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a Força Aérea Brasileira (FAB) avalia a compra de um novo avião presidencial ou a adaptação de um modelo para o uso exclusivo da Presidência da República. Com isso, Lula deve deixar de usar a aeronave comprada em 2005 e apelidada de AeroLula.
O presidente tem se queixado do atual avião — um ACJ319 — e deseja um modelo com maior autonomia, com mais espaço e que não exija diversas escalas para abastecimento. Nos cinco primeiros meses do mandato, Lula tem viajado pelo Brasil e para outros países, como Japão, Estados Unidos, Inglaterra e Portugal.
A aeronave utilizada por Lula foi comprada no primeiro mandato do petista, em 2005, por 56,7 milhões de dólares. O modelo inclui uma suíte com cama e chuveiro, além de sala de reuniões, e comporta cerca de 30 passageiros e 12 tripulantes.
No ano passado, durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), a FAB comprou duas aeronaves modelo A330-200, anteriormente pertencentes à empresa Azul S.A, por R$ 375 milhões. O modelo é utilizado também pela França, pelo Reino Unido e pela Austrália.
“Estratégico [o modelo A330-200], carregado com cerca de 110 toneladas de combustível, é um fator multiplicador de capacidades de qualquer força aérea, pela possibilidade de apoiar uma grande quantidade de aeronaves de caça em suas missões de emprego”, afirmou o órgão.
Inclusive, os dois aviões podem ser uma alternativa se a compra efetiva de uma nova unidade sair mais cara para os cofres públicos. Nesse caso, a FAB precisaria reformar as aeronaves para atender às necessidades de Lula. A decisão, porém, ainda não foi tomada, e a FAB avalia as opções antes de encaminhá-las ao presidente