Essa recente inversão nas curvas de aprovação e desaprovação aconteceu após uma campanha intensa de marketing por parte de Lula
A taxa de aprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a ser maior que a de desaprovação após dois meses. Atualmente, 47% dos eleitores brasileiros aprovam a administração petista, enquanto 43% a desaprovam, de acordo com uma pesquisa realizada pelo PoderData entre os dias 27 e 29 de julho de 2024. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, o que significa que os números se mantiveram estáveis desde o último levantamento em maio.
Observando a trajetória histórica, é evidente que as taxas de aprovação e desaprovação de Lula têm flutuado dentro da margem de erro desde que ele assumiu o cargo em janeiro de 2023. Naquela época, a aprovação era de 52% e a desaprovação de 39%, uma diferença de 13 pontos percentuais. Hoje, a diferença é de apenas 4 pontos.
Essa recente inversão nas curvas de aprovação e desaprovação aconteceu após uma campanha intensa de marketing por parte de Lula. Ele concedeu entrevistas para rádios em diversas regiões do país, uma entrevista para a TV, e visitou 18 cidades para inaugurar ou anunciar obras e apoiar candidatos a prefeito alinhados com a esquerda. Além disso, no domingo à noite, antes do programa “Fantástico” da TV Globo, Lula falou por mais de 7 minutos em rede nacional de rádio e TV, destacando os avanços de seu governo.
O resultado desse esforço foi um aumento de 2 pontos percentuais na taxa de aprovação, subindo de 45% para 47%. A pesquisa PoderData foi conduzida com recursos próprios e envolveu 2.500 entrevistas realizadas em 202 municípios de todas as 27 unidades da Federação, por meio de ligações para telefones celulares e fixos. A metodologia envolveu dezenas de milhares de ligações para garantir uma amostra representativa da população brasileira em termos de sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o intervalo de confiança é de 95%.