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Itália critica presença de duas mulheres trans nas olimpíadas

Roccella insistiu na necessidade de requisitos de admissão rigorosos e claros para garantir uma competição justa e equilibrada

Foto: Reprodução

A Ministra da Família da Itália, Eugenia Roccella, expressou grande preocupação nesta quarta-feira (31) sobre a admissão de “dois transexuais, homens que se identificam como mulheres” na competição olímpica de boxe feminino. Ela destacou a falta de critérios internacionais rígidos e uniformes, sugerindo que a inclusão dessas atletas poderia resultar em uma competição desigual e potencialmente arriscada.

A Primeira-Ministra Giorgia Meloni também mencionou a suspeita de uma competição injusta, especialmente considerando o simbolismo dos Jogos Olímpicos em termos de equidade esportiva.

O Comitê Olímpico Italiano (CONI), em colaboração com o Comitê Olímpico Internacional (COI), anunciou a ativação de medidas para garantir que os direitos de todos os atletas estejam em conformidade com a Carta Olímpica e os regulamentos sanitários.

As declarações ocorrem um dia antes da italiana Angela Carini enfrentar a argelina transexual Imane Khelif, que foi previamente excluída de uma final do Mundial por altos níveis de testosterona, mas permitida a competir nos Jogos Olímpicos. Além de Khelif, a atleta trans Lin Yu-ting de Taiwan também foi autorizada a competir na categoria feminina.

Roccella insistiu na necessidade de requisitos de admissão rigorosos e claros para garantir uma competição justa e equilibrada, especialmente em esportes de combate corpo a corpo que podem apresentar riscos físicos significativos para os competidores.

Aline Coelho

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