Esse número superou a média dos dois últimos anos do segundo mandato de Dilma, que foi de 17,4% do PIB
As recentes medidas de tributação implementadas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parecem estar surtindo efeito positivo na arrecadação federal. De acordo com o relatório de receitas e despesas do Orçamento, a previsão de receita líquida para 2024 indica que o governo deve arrecadar o equivalente a 18,8% do Produto Interno Bruto (PIB), o maior índice registrado desde 2011.
Segundo uma reportagem do portal G1, o crescimento na arrecadação em 2023 pode ser atribuído a uma série de ajustes tributários aprovados pela equipe econômica de Lula. Entre as medidas destacadas estão: o aumento da tributação de PIS/Cofins sobre combustíveis, a taxação de fundos exclusivos e das chamadas “offshores”, e as modificações na tributação de incentivos fiscais concedidos por estados.
Olhando para o histórico de arrecadação dos governos desde o início da série em 1997, o próprio Lula lidera com o maior índice de arrecadação. Durante seu segundo mandato, a média alcançou 19,2% do PIB. Em seguida, aparece o primeiro mandato de Dilma Rousseff, com uma média de 18,5% do PIB, seguido pelo primeiro mandato de Lula, que registrou 18,3% do PIB.
Mesmo em meio aos desafios impostos pela pandemia de Covid-19, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) conseguiu uma arrecadação média de 17,5% do PIB durante seu mandato. Esse número superou a média dos dois últimos anos do segundo mandato de Dilma, que foi de 17,4% do PIB.
Com a previsão de uma arrecadação crescente, o governo Lula busca consolidar a recuperação econômica, destacando a importância de medidas fiscais robustas e ajustes tributários para fortalecer as finanças públicas e sustentar investimentos em áreas prioritárias.