Além disso, o presidente prometeu uma série de eventos culturais e artísticos, envolvendo músicos e artistas populares, para ocupar os espaços públicos com festa e alegria
No final de agosto, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que as celebrações de Natal e Ano Novo começariam a partir de 1º de outubro, estendendo-se até 15 de janeiro. Durante seu programa de televisão, Maduro deu início às festividades com uma canção infantil e declarou que o período de comemoração se estenderá até o início de 2025. Ele justificou a medida como uma forma de trazer alegria e festa permanente ao povo venezuelano, apesar das críticas, inclusive da Conferência Episcopal, que afirmou que o Natal deve ser celebrado no dia 25 de dezembro, como é tradicional no mundo católico.
Maduro rebateu essas críticas, dizendo que “Jesus Cristo pertence ao povo” e que o Natal pode ser celebrado quando o povo desejar. Além disso, o presidente prometeu uma série de eventos culturais e artísticos, envolvendo músicos e artistas populares, para ocupar os espaços públicos com festa e alegria.
A iniciativa ocorre em um contexto político delicado, com Maduro assumindo seu terceiro mandato em janeiro, após eleições controversas. Enquanto Maduro afirma que a economia venezuelana está crescendo a uma taxa de 10%, economistas e associações empresariais relatam uma queda significativa no consumo, o que contrasta com a decoração natalina antecipada nos supermercados.