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Boulos lidera votos em prisões de São Paulo 

Outros candidatos, como José Luiz Datena (PSDB), Marina Helena (Novo) e Ricardo Senese, também foram lembrados, mas receberam votação irrisória

Foto: reprodução

O candidato Guilherme Boulos (PSOL-SP) foi o mais votado no primeiro turno das eleições para prefeito de São Paulo entre os eleitores detidos em centros de detenção provisória, no presídio da Polícia Militar, e em unidades da Fundação Casa, além do Internato Pirituba. De acordo com dados dos boletins de urna, 48,34% dos presos provisórios e jovens internos optaram por Boulos, totalizando 234 votos de um universo de 484.

Atrás de Boulos, o empresário Pablo Marçal (PRTB) conquistou 25,61% dos votos, somando 124. A deputada federal Tabata Amaral (PSB) ficou em terceiro lugar, com 74 votos (15,28%), enquanto o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), obteve 9,5% dos votos, com 46. Outros candidatos, como José Luiz Datena (PSDB), Marina Helena (Novo) e Ricardo Senese, também foram lembrados, mas receberam votação irrisória.

Segundo a legislação, presos provisórios — aqueles sem condenação definitiva — e jovens submetidos a medidas socioeducativas, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, mantêm seus direitos políticos e podem votar. Nas seções eleitorais instaladas nos presídios e centros socioeducativos, os mesários são, em geral, servidores do Ministério Público ou do sistema penitenciário, exceto agentes, além de advogados, garantindo o direito ao voto dessas populações.

Aline Coelho

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