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Gilmar Mendes rejeita anistia e reforça punição a tentativa de golpe

Crítico da ideia de anistia, Mendes reforçou sua posição com outra declaração direta: “Não faz sentido se falar em anistia”

Foto: reprodução

Durante um evento da Associação Brasileira de Planos de Saúde nesta quinta-feira, 21, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou que qualquer tentativa de golpe contra o Estado de Direito configura um “crime consumado”. Em sua avaliação, não há justificativa para conceder anistia aos envolvidos nos ataques ocorridos em 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes.

“Quando se faz o atentado contra o Estado de Direito e ele se consuma, ele já não mais existe. Então, é óbvio que o que se pune é a própria tentativa de atentar contra o Estado de Direito”, declarou o magistrado ao ser questionado por jornalistas.

Crítico da ideia de anistia, Mendes reforçou sua posição com outra declaração direta: “Não faz sentido se falar em anistia”. Embora seja frequentemente acusado de leniência em casos envolvendo o crime organizado, o ministro tem adotado uma postura mais rígida ao lidar com os eventos relacionados ao 8 de janeiro.

A recente discussão sobre atentados ao Estado Democrático de Direito ganhou força após o surgimento de relatos de um suposto plano para assassinar o presidente Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes por meio de envenenamento. Contudo, conforme informações divulgadas pela Polícia Federal e pelo STF, a ideia nunca saiu da fase de planejamento.

Aline Coelho

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