Braga Netto foi incluído na lista de 36 indiciados, que também envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro
O general Walter Braga Netto, ex-ministro-chefe da Casa Civil no governo de Jair Bolsonaro (PL), declarou nesta quinta-feira, 21, ser alvo de informações indevidas no inquérito da Polícia Federal (PF) que o indiciou por crimes relacionados à abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e organização criminosa.
Braga Netto foi incluído na lista de 36 indiciados, que também envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em resposta à repercussão nacional do caso, o militar divulgou uma nota oficial na qual criticou os desdobramentos da investigação conduzida pela PF.
Na nota, Braga Netto afirma que o processo é baseado em interpretações distorcidas e reforça que não há fundamento para as acusações. O episódio amplia as tensões políticas, já que os nomes envolvidos desempenharam papéis centrais no governo anterior e continuam no centro do debate sobre os atos antidemocráticos investigados no país.
Leia na íntegra:
A Defesa técnica do general Walter Souza Braga Netto destaca e repudia veementemente, e desde logo, a indevida difusão de informações relativas a inquéritos, concedidas “em primeira mão” a determinados veículos de imprensa em detrimento do devido acesso às partes diretamente envolvidas e interessadas. Assim, a defesa aguardará o recebimento oficial dos elementos informativos para adotar um posicionamento formal e fundamentado.