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Presidente da Câmara é proibida de comungar por ser favorável ao aborto

No ano passado, a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos aprovou um documento sobre a Eucaristia que prega a defesa dos nascituros e reitera como “escândalo” a rejeição dos católicos “em sua vida pessoal ou profissional” a doutrinas ou ensinamentos morais da Igreja.

Nancy Pelosi. Foto: Reprodução Joshua Roberts/Reuters


A presidente da Câmara de um dos maiores distrititos do condado e da cidade de São Francisco nos Estados Unidos, a democrata Nancy Pelosi foi proibida de receber a comunhão na arquidiocese pelo arcebispo Salvatore Cordileone. Até o fechamento desta edição, a mulher não havia se pronunciado sobre o ocorrido.

De acordo informações da Gazeta do Povo, o líder religioso escreveu uma carta à parlamentar na qual justificou que tomou a medida porque a representante da Califórnia “não repudiou publicamente sua posição sobre o aborto e continua a se referir à sua fé católica para justificar sua posição e receber a Sagrada Comunhão”.

“Portanto, à luz da minha responsabilidade como Arcebispo de São Francisco de ‘cuidar de todos os fiéis cristãos confiados aos [meus] cuidados’ (Código de Direito Canônico, cân.383, §1), por meio desta comunicação, estou notificando que você não deve se apresentar para a Sagrada Comunhão e, se o fizer, não deverá receber a Sagrada Comunhão, até que você repudie publicamente sua defesa da legitimidade do aborto e confesse e receba a absolvição por este grave pecado no sacramento da Penitência”, escreveu o arcebispo.

Nos Estados Unidos, bispos da Igreja Católica intensificaram a reivindicação de que a Eucaristia seja negada a políticos que defendam a prática de assassinar bebês no ventre materno. O próprio também democrata Joe Biden, que se diz católico, contudo defende a interrupção forçada da gravidez, teve a comunhão negada, em 2019, numa igreja na Carolina do Sul.

No ano passado, a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB, na sigla em inglês) aprovou um documento sobre a Eucaristia que prega a defesa dos nascituros e reitera como “escândalo” a rejeição dos católicos “em sua vida pessoal ou profissional” a doutrinas ou ensinamentos morais da Igreja.

Arcebispo Salvatore Cordileone. Foto: Reprodução Marc Arcas/EFE


Por: Redação Papo Aberto

Redação Papo Aberto

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