O presidente está internado desde segunda-feira, 10
Nesta sexta-feira, 13, a Advocacia-Geral da União (AGU) notificou o YouTube para excluir vídeos que disseminam informações falsas sobre o estado de saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre os conteúdos denunciados, há publicações que sugerem até mesmo o falecimento do presidente.
A notificação exige que os materiais sejam removidos em até 24 horas, sob alegação de que configuram “desinformação” e enganam o público quanto à real condição de saúde de Lula.
“Trata-se de manifestação sobre fatos que não condizem com a realidade, cujo propósito é enganar o público sobre a real condição de saúde do Presidente da República”, afirmou a AGU. Segundo o órgão, as postagens extrapolam os limites da liberdade de expressão, violando o direito à informação e configurando abuso de direito.
Lula publicou um vídeo nesta sexta, no qual aparece caminhando pelos corredores do Hospital Sírio-Libanês, acompanhado pelo neurologista Marcos Stavale, para desmentir os rumores.
O presidente está internado desde segunda-feira (10), quando foi submetido a uma cirurgia de emergência para tratar um coágulo na cabeça, consequência de uma queda sofrida em outubro. Na quinta-feira (12), Lula passou por um novo procedimento para bloquear um sangramento complementar à primeira intervenção. À noite, retirou o dreno colocado durante a cirurgia inicial.
Embora ainda não haja previsão oficial de alta, a equipe médica estima que Lula poderá deixar o hospital no início da próxima semana.
