A festa fez homenagem à Janja por sua atuação na Aliança Global contra a Fome e a Pobreza
A Polícia Federal (PF) reforçou a segurança e entrou em alerta durante a festa de fim de ano do Grupo Prerrogativas, realizada no início de dezembro. O evento, que homenageou a primeira-dama Rosângela da Silva, Janja, e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi alvo de ameaças de violência enviadas a membros do grupo e parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT).
Uma das mensagens, divulgada pela jornalista Mônica Bergamo e obtida pelo Estadão, prometia uma “chacina” com “dezenas de mortos” e descrevia a confraternização como “a festa da impunidade”. O coordenador do Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, considerou a ameaça “pesada e preocupante” e acionou imediatamente a PF, que instaurou procedimentos investigativos para identificar os responsáveis.
“Nenhum de nós se intimidou. Conseguimos evitar que o tema fosse discutido antes da festa para não assustar ninguém, mas tomamos todos os cuidados”, declarou Marco Aurélio.
O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, também confirmou o recebimento da mensagem. Apesar da gravidade da ameaça, afirmou que a segurança já estava reforçada devido à presença do presidente Lula, minimizando o impacto sobre os participantes.
A festa, além de homenagear Janja por sua atuação na Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, contou com a presença de ministros como Fernando Haddad (Fazenda) e Juscelino Filho (Comunicações), além de desembargadores e juristas. A orientação da PF foi para que Lula não circulasse pelo salão, permanecendo em seu camarote por questões de segurança, o que o aborreceu, já que queria interagir com os convidados.
O diretor-geral da PF, Andrei Meirelles, também esteve presente e acompanhou de perto as medidas de segurança no local. A corporação segue investigando a origem das ameaças.
