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Ministério da Saúde monitora surto de vírus na China

Mesmo que especialistas considerem baixo o risco de uma pandemia, o Ministério da Saúde alerta para a importância de medidas preventivas no Brasil

Foto: reprodução

O Ministério da Saúde está acompanhando de perto o surto de metapneumovírus humano (HMPV) que tem provocado infecções respiratórias na China, especialmente entre crianças. Marcelo Gomes, coordenador-geral de Vigilância da Covid-19, Influenza e outros Vírus Respiratórios, informou que, apesar de não haver um alerta internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS), a vigilância epidemiológica brasileira mantém diálogo contínuo com autoridades sanitárias de diversos países, incluindo a China, para monitorar a situação.

Dados recentes do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China (China CDC) indicam que, embora a magnitude das infecções respiratórias neste ano seja inferior à registrada no mesmo período de 2024, houve um aumento nas infecções respiratórias agudas, incluindo casos de gripe sazonal, metapneumovírus, rinovírus e vírus sincicial respiratório, sobretudo nas províncias do norte do país.

Mesmo que especialistas considerem baixo o risco de uma pandemia, o Ministério da Saúde alerta para a importância de medidas preventivas no Brasil. “É essencial incentivar a vacinação contra a Covid-19 e a gripe, pois estas vacinas continuam sendo eficazes na redução de casos graves e hospitalizações. Além disso, o uso de máscaras por pessoas com sintomas gripais é fundamental para conter a transmissão de vírus respiratórios, inclusive o metapneumovírus”, destacou Marcelo Gomes.

O HMPV, identificado pela primeira vez no Brasil em 2004, é um vírus respiratório que geralmente causa casos leves de síndrome gripal, mas pode evoluir para quadros graves que requerem internação. Desde sua identificação, o Ministério da Saúde realiza a vigilância constante do vírus, coletando e analisando dados sobre doenças respiratórias.

Reforçando a importância da prevenção, o Ministério recomenda atenção especial aos grupos mais vulneráveis, como idosos, gestantes, crianças e pessoas com comorbidades. A vacinação, associada a cuidados básicos como higiene das mãos e uso de máscaras em caso de sintomas.

Aline Coelho

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