A pasta explicou que os repasses são realizados ao Ministério dos Direitos Humanos, liderado pela ministra Macaé Evaristo
Funcionários terceirizados do Ministério da Igualdade Racial (MRI) relataram atrasos nos pagamentos, que já ultrapassam dez dias. Os colaboradores, que atuam como recepcionistas, auxiliares e assistentes administrativos, atribuíram o problema à falta de repasses à empresa R7 Facilities, responsável pela terceirização de serviços para diversos órgãos do governo federal.
Em comunicado enviado nesta segunda-feira, 13, a R7 Facilities afirmou que os atrasos ocorreram devido à ausência de repasses financeiros por parte de alguns ministérios.
O MRI confirmou os atrasos e informou que os pagamentos foram regularizados na última sexta-feira, 10, e nesta segunda-feira. A pasta explicou que os repasses são realizados ao Ministério dos Direitos Humanos, liderado pela ministra Macaé Evaristo, que administra o contrato com a empresa e distribui os recursos de outros órgãos.
A R7 Facilities está sob investigação da Controladoria-Geral da União (CGU) desde março, suspeita de operar com “laranjas” e endereços de fachada. A empresa assinou contratos que somam pelo menos R$ 13,1 milhões com o governo Lula, prestando serviços para ministérios como Igualdade Racial, Educação, Agricultura e também para o Banco Central. As informações são do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.