A federação afirmou que a estrutura da cadeia de combustíveis é complexa e pouco compreendida, inclusive pelos governantes
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A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) reagiu nesta terça-feira, 18, às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a cadeia de distribuição de combustíveis. Lula afirmou que a população é “assaltada” por intermediários e defendeu que a Petrobras faça vendas diretas a grandes consumidores.
Em nota, a entidade ressaltou que a composição dos preços dos combustíveis inclui tributos federais, como o PIS/Cofins (R$ 0,69 por litro) e a Cide (R$ 0,10 por litro), além do ICMS, cobrado pelos estados. A Fecombustíveis lembrou que, em 1º de fevereiro, o ICMS sobre gasolina e etanol aumentou R$ 0,10 por litro, chegando a R$ 1,47, enquanto no diesel e biodiesel o acréscimo foi de R$ 0,06 por litro, totalizando R$ 1,12.
A federação afirmou que a estrutura da cadeia de combustíveis é complexa e pouco compreendida, inclusive pelos governantes. Explicou ainda que a gasolina sai das refinarias pura e recebe 27% de etanol anidro nas bases de distribuição antes de chegar aos postos. O mesmo ocorre com o diesel, que sai na versão A e recebe 14% de biodiesel antes de ser comercializado como diesel B.