Aliados do presidente acreditam que essas ações podem conter a perda de apoio e servir como bandeira na campanha de reeleição em 2026
A popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue em queda, conforme apontam pesquisas recentes. Segundo levantamento da Ipsos-Ipec divulgado na última quinta-feira, 13, 41% dos brasileiros classificam seu governo como ruim ou péssimo, enquanto apenas 27% o avaliam como ótimo ou bom. Outros 30% consideram a gestão regular. Em comparação com a pesquisa anterior, realizada em dezembro de 2024, houve um aumento de sete pontos percentuais entre os insatisfeitos e uma redução na mesma proporção entre os que aprovam a administração petista.
Diante desse cenário, o governo aposta em medidas de apelo popular para tentar recuperar apoio. Entre as ações que serão anunciadas nos próximos dias estão o envio ao Congresso do projeto de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, a ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida para atender a classe média e mudanças no Mais Médicos.
O comentarista de política e economia da GloboNews, Valdo Cruz, afirmou que o governo pretende intensificar a divulgação dessas iniciativas. “O objetivo é reforçar a imagem de um governo que trabalha para melhorar a vida da população”, disse.
Aliados do presidente acreditam que essas ações podem conter a perda de apoio e servir como bandeira na campanha de reeleição em 2026. Para os assessores do petista, mesmo que as medidas não sejam suficientes para reverter a tendência de queda, podem ao menos evitar uma piora na avaliação até que a inflação dos alimentos apresente sinais de desaceleração.
