O presidente da Casa, Gilsão Meu Povo, reforçou o tom de indignação e questionou a ausência de fiscalização
A insatisfação com os serviços de esgotamento sanitário voltou a acender os ânimos na Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia nesta segunda, 14, quando parlamentares se uniram para denunciar falhas recorrentes da empresa concessionária BRK. O vereador Felipe Cortez abriu as críticas ao relatar o drama vivido por moradores do Colina Azul. “A população está clamando por uma solução. Precisamos de uma resposta urgente”, afirmou.
O presidente da Casa, Gilsão Meu Povo, reforçou o tom de indignação e questionou a ausência de fiscalização. “Cadê a fiscalização sobre os serviços prestados por essa empresa? Nós alertamos que aqueles canos não suportariam a demanda e mesmo assim continuam sendo utilizados. É uma situação muito complicada”, destacou ao citar a região da Cidade Livre, onde há esgoto a céu aberto.
Com o mesmo tom, Ataídes Neguinho propôs a convocação de representantes da BRK para prestar esclarecimentos na Casa. Felipe Cortez sugeriu o envio de um ofício assinado por todos os vereadores exigindo respostas formais da concessionária. Isaac Martins, por sua vez, solicitou ao presidente que intermedie um encontro com o prefeito Leandro Vilela e, posteriormente, com o Governo do Estado.
O debate ganhou ainda mais força quando Martins alertou para o impacto ambiental da situação, que inclui contaminação de córregos e uso de tubulações inadequadas. Ele lembrou que as discussões sobre o tema estão presentes na Casa desde 2017.
Em meio às cobranças, André Fortaleza ponderou que a BRK atua conforme o contrato vigente e que qualquer alteração depende da SANEAGO, administradora do acordo em nome do Governo de Goiás.
