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PL protocola urgência da anistia com apoio de deputados da base de Lula

O número final de assinaturas supera o mínimo necessário para sua aprovação, que é de 257

Foto: reprodução

A articulação para aprovar a proposta de anistia aos envolvidos nos atos do 8 de janeiro ganhou força nesta segunda, 14, com o protocolo do requerimento de urgência assinado por 262 deputados federais. A medida foi liderada por Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que decidiu antecipar o processo após alegar pressão do governo para retirada de apoios.

Do total de assinaturas, 146 vieram de parlamentares pertencentes a partidos que compõem a base do governo Lula, como União Brasil, Progressistas, Republicanos, PSD e MDB — todos com representantes no ministério. “O governo não vai nos pegar de surpresa mais”, afirmou Sóstenes ao justificar a mudança de estratégia.

A princípio, o líder do PL pretendia adiar o protocolo para ampliar o número de apoios após o feriado. No entanto, diante do avanço das tratativas e receio de recuos, decidiu tornar público o requerimento. Duas assinaturas foram invalidadas, mas o número final ainda supera o mínimo necessário para sua aprovação, que é de 257.

A proposta de anistia também tem sido defendida por Jair Bolsonaro, que declarou não se interessar por redução de penas nem por modulações do STF. “O que nos interessa, sim, é anistia ampla, geral e irrestrita”, afirmou durante um almoço com advogados, referindo-se a um “ponto de inflexão” na fala do ministro Luiz Fux durante julgamento recente.

Internado na UTI do Hospital DF Star, em Brasília, após cirurgia de emergência, o ex-presidente passa bem, segundo aliados, e segue acompanhando os desdobramentos da pauta. Deputados próximos a ele garantem que a hospitalização não altera os planos em curso para a votação. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), é visto como favorável a pautar o requerimento assim que possível.

Aline Coelho

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