A discussão começou quando o candidato Major Vitor Hugo, respondia a uma pergunta feita por Edigar Diniz (Novo) sobre o uso do Fundo Eleitoral. Na resposta, o parlamentar chamou Mendanha de “político profissional” por não ter utilizado uma emenda para a cidade
O debate realizado na última quarta-feira, 21, pelo jornal O Popular e pela rádio CBN Goiânia, foi marcado por embates entre os candidatos ao governo do estado, Major Vitor Hugo (PL), e Gustavo Mendanha (Patriota). Os dois candidatos ao governo de Goiás discutiram sobre a fidelidade à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), além de discordarem sobre negociações políticas e pautas do pensamento conservador.
A discussão começou quando o candidato Major Vitor Hugo, respondia a uma pergunta feita por Edigar Diniz (Novo) sobre o uso do Fundo Eleitoral. Na resposta, o parlamentar chamou Mendanha de “político profissional” por não ter utilizado uma emenda para a cidade.
“Temos que impedir pessoas como o ex-prefeito de Aparecida, que criticou a política do governador Ronaldo Caiado (UB) sobre as crianças autistas, por exemplo. Mas, que me pediu uma emenda e eu enviei quase R$ 4 milhões, só que não construiu uma escola-clínica, um hospital-clínica voltado para crianças autistas. Ficou pendente”, afirmou Vitor Hugo.
Em resposta, Mendanha chamou o opositor de “mente curta”, além de afirmar que o partido dele teria o procurado para uma aliança. “Lamento muito a sua postura em relação a minha pessoa. Se tem uma cidade que tratou bem as crianças autistas e especiais foi Aparecida. Faça uma visita em uma escola municipal”, declarou o gestor da segunda maior cidade do Estado.
Os dois candidatos pediram direito de resposta para a assessoria jurídica da organização do debate, por se sentirem ofendidos, mas ambos foram negados. O clima tenso entre os candidatos seguiu até o fim do debate. Vitor Hugo tratou, inclusive, de aliança com o presidente da República, e reforçou que é o único candidato de Bolsonaro no Estado e criticou Mendanha que, em sua análise, não apoia o presidente como deveria, e sim como oportunista.
O ex-prefeito de Aparecida, no entanto, rebateu declarando que o adversário tem dificuldade de aceitar que o presidente tem outros apoiadores e que seu projeto político defende os mesmos valores de Bolsonaro.