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PF investiga ex-gerente do Banco do Brasil por desvios de R$ 1,6 mi

A Operação denominada Downgrade foi deflagrada na última quinta-feira, 06, e cumpriu 10 mandados de busca e apreensão nos municípios, além da capital goiana e no Distrito Federal

Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF), investiga uma ex-gerente do Banco do Brasil, por desvio de R$ 1,6 milhão com fraudes em contas correntes da instituição bancária. Segundo a PF, os desvios de recursos eram feitos nas agências de Quirinópolis, Padre Bernardo e Itapirapuã.

A Operação denominada Downgrade foi deflagrada na última quinta-feira, 06, e cumpriu 10 mandados de busca e apreensão nos municípios, além da capital goiana e no Distrito Federal. Ao todo, 40 agentes da PF estão envolvidos e os mandados foram expedidos pela 11ª Vara Federal da Seção Judiciária de Goiânia. Os nomes dos envolvidos e da ex-gerente não foram divulgados.

De acordo com a PF, uma auditoria interna revelou que entre os anos de 2016 e 2020 a funcionária teria praticado diversas operações financeiras irregulares, como saques em contas de clientes com senhas inválidas, agendamentos de pagamentos de boletos sem autorização e empréstimos irregulares.

Após a quebra do sigilo bancário da gerente, ficou constatado que a mulher identificava clientes em processo de renegociação de dívidas junto ao banco, para então, aplicar uma taxa de desconto maior, o que contrariava as normas e desviava a diferença em benefício próprio, do marido e da empresa do esposo.

O Banco do Brasil por meio de nota declarou que a conduta de funcionário envolvidos em irregularidades é analisada sob o aspecto disciplinar, com soluções administrativas que vão desde a advertência e suspensão até destituição do cargo, a demissões com ou sem justa causa. O banco não informou valores envolvidos, mas antecipou que não houve prejuízos aos clientes.

Se condenados, os investigados poderão responder por participação em gestão fraudulenta e desvio de recursos de instituição financeira, cuja pena pode chegar a mais de 10 anos de prisão. 

Crície Sampaio

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