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PC prende suspeita de ordenar morte de membro da própria facção, em Goiânia

Hellen Cristina, seria esposa de outro traficante, de hierarquia maior do que a da vítima, e teria determinado a morte de Capetão, porque foi agredida por ele em uma distribuidora de bebidas, em Goiânia

Foto: Reprodução PCGO

Na ultima terça-feira, 11, uma jovem de 27 anos acabou presa, em Trindade, região metropolitana de Goiânia (GO), suspeita de ter envolvimento na morte de um traficante conhecido como Capetão.

Hellen Cristina, seria esposa de outro traficante, de hierarquia maior do que a da vítima, e teria determinado a morte de Capetão, porque foi agredida por ele em uma distribuidora de bebidas, em Goiânia. Segundo a investigação, Wdson Alexandre Rodrigo de Lima, o Capetão, agrediu Hellen na noite de, 01, de setembro. A agressão foi tão violenta, que ela chegou a desmaiar e, mesmo caída, ainda foi alvo de golpes.

A vítima não sabia que a jovem agredida era da mesma facção que ele e que o esposo dela tinha um papel de liderança no grupo criminoso, segundo o delegado Rhaniel Almeida, responsável pelo caso.

O marido de Hellen está preso no Presídio Especial de Planaltina, uma espécie de presídio de segurança máxima de Goiás que recebe detentos de diferentes facções, considerados lideranças perigosas. O nome dele não foi divulgado.

Logo após as agressões, membros da facção criminosa fizeram contato com Wdson e determinaram que ele se apresentasse na Rua Uberaba, no Setor Leste Universitário, em Goiânia, a fim de que lhe fosse aplicada uma “disciplina”, que seria consistente em ser agredido fisicamente. Assim, Wdson se apresentou no local determinado pela facção, a fim de ser punido por seu ato. Porém, ao invés de ser apenas agredido, ele foi surpreendido por um homem que o executou com disparos de arma de fogo.

A investigada já responde por crime de tentativa de homicídio, fato ocorrido na cidade de Trindade, em 2019, que possui ligação com guerra por pontos de venda de drogas.

A divulgação da imagem e identificação da presa foi precedida nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 02/2020 – PC e Despacho do Delegado de Polícia responsável pela investigação, especialmente porque visa ao surgimento de novas testemunhas, encorajadas a contribuir com as investigações com a prisão do suspeito, além de levantar eventuais outros crimes cometidos.

Crície Sampaio

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