Segundo a Polícia Civil, a causa da morte foi hipotermia, o que deve agravar a responsabilidade do médico que atestou a morte do idoso
Na última segunda-feira, 05, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) declarou que vai apurar a conduta do médico e também de outros profissionais envolvidos no caso do idoso José Ribeiro da Silva, de 62 anos, que foi dado como morto em um hospital de Uruaçu-GO, enquanto, na verdade, ainda estava vivo.
O idoso morreu dois dias depois. Ele foi dado como morto no dia 29 de novembro, no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu. O hospital chegou a emitir um atestado de óbito informando que a causa da morte tinha sido em consequência de um câncer na língua.
O médico responsável que fez o atestado de óbito do paciente, foi afastado. Após ser dado como morto por engano, o idoso ficou em um saco plástico por 5h, foi levado a uma funerária no município de Rialma, onde um funcionário descobriu que ele estava vivo. José foi levado imediatamente para outra unidade de saúde na mesma cidade, onde morreu, na última quinta-feira, 01.
De acordo com a Polícia Civil, a causa da morte foi hipotermia, o que deve agravar a responsabilidade do médico que atestou a morte de José. Segundo o delegado, depois que o idoso foi declarado morto, foi levado para uma câmara fria e colocado dentro de um saco para manter a temperatura baixa.
Em nota o Cremego declarou que “O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) tomou conhecimento do caso pela imprensa e vai apurar se a conduta de médicos envolvidos no atendimento transgride a ética médica”.