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Justiça brasileira ocupa últimos lugares em ranking mundial sobre eficácia

A pior pontuação do Brasil foi no índice que mede a imparcialidade, ficando à frente apenas da ditadura venezuelana. A plataforma avalia 140 países

Ministros do STF. Imagem ilustrativa. Foto: Reprodução


A Justiça do Brasil está entre as últimas colocações no ranking mundial que mede a eficácia do sistema judicial de 140 países. É o que aponta o resultado da análise do World Justice Projetc (WJP). A pior pontuação do Brasil foi no índice que mede a imparcialidade, ficando à frente apenas da Venezuela.

Segundo o site da instituição, o WJP é uma organização independente e multidisciplinar que trabalha para “criar conhecimento, conscientizar e estimular ações para promover o estado de direito em todo o mundo”. 

“Fundado por William H. Neukom em 2006 como uma iniciativa presidencial da American Bar Association (ABA), e com o apoio inicial de 21 outros parceiros estratégicos, o World Justice Project transformou-se em uma organização independente sem fins lucrativos em 2009. Seus escritórios estão localizados em Washington DC, Seattle, Cingapura e Cidade do México”, diz a apresentação do projeto no site oficial.

A plataforma mede a eficácia do sistema de investigação, julgamento, correção criminal, imparcialidade, combate à corrupção, independência do governo vigente e cumprimento do devido processo legal.

No resultado geral deste ano, o Brasil ficou na 112ª colocação entre 140 países avaliados. Quanto à imparcialidade, o país ficou na 139ª colocação, à frente apenas da ditadura venezuelana.

A Justiça brasileira ficou melhor colocada quando foi avaliada a independência em relação ao governo vigente. Nesta categoria, o país ficou na 51ª colocação. A plataforma, no entanto, não avalia a interferência do Poder Judiciário em outros Poderes.

Em relação ao “devido processo” e “garantias do acusado”, a Justiça do Brasil ficou na 113ª colocação entre os 140 avaliados. O resultado reflete o desrespeito ao devido processo legal denunciado por juristas brasileiros, que apontam irregularidades em processos deflagrados por ministros das Cortes Supremas contra conservadores.

O país com melhor avaliação da plataforma foi a Noruega. Em seguida aparecem a Finlândia, Dinamarca e Suécia.

Confirna a análise completa clicando aqui.

Jornal Brasil Sem Medo.

Redação Papo Aberto

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