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PCGO desmonta associação criminosa que cometia crimes de fraude e golpe via aplicativo de mensagens

Foto: DEIC

A Polícia Civil do Estado de Goias, juntamente com Grupo de Repressão a Estelionatos e outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais – GREF/DEIC, em operação conjunta com DERCC e apoio da Delegacia de Polícia de Itapuranga, prendeu em flagrante na última segunda-feira, (11), quatro indivíduos que pertenciam a uma organização criminosa voltada à prática do Golpe do Novo Número em todo o estado de Goiás.

Uma agente da PCGO e uma juíza na ocasião foram vítimas do estelionato eletrônico, quando receberam mensagens por meio do aplicativo de mensagens dos criminosos se passando por familiares e solicitando transferência de valores para terceiros. Sob coordenação do Delegado William Bretz, os Agentes do GREF, em conjunto com os Agentes da DERCC coordenados pelo Delegado Davi Freire, cruzaram informações de inteligência, identificando assim quatro indivíduos supostamente autores dos crimes em referência.

As equipes se dividiram e capturaram dois homens, um em Goiânia e outro em Santo Antônio de Goiás, que em tese haviam vendidos suas contas para um captador suspeito, igualmente capturado em Aparecida de Goiânia. O quarto envolvido, que da mesma forma supostamente vendeu sua conta foi capturado com o apoio da Delegacia de Itapuranga, na cidade.

 Três dos presos acusados confessaram a prática da venda de suas contas bancárias mediante pagamento de percentual do valor movimentado e apontaram o captador como o adquirente. Ao final das diligências, identificou-se que o grupo fez pelo menos mais duas vítimas em Goiânia na mesma data, cujo depoimento será tomado no decorrer da investigação.

Os quatro tiveram a prisão em flagrante decretada. Somando-se as penas dos crimes, a prisão pode ultrapassar 11 anos de reclusão. Os acusados estão à disposição do Poder Judiciário. O Delegado William Bretz, declarou que as investigações prosseguirão, para a eventual identificação de mais vítimas e autores.

Por Crície Sampaio/Redação Papo Aberto

Redação Papo Aberto

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