No último domingo, (1), a Petrobras anunciou um novo reajuste de 6,7% em relação ao mês anterior no valor da querosene de aviação (QAV). De Acordo com dados da petroleira compilados pela entidade, de 1º de janeiro a 1º de maio a alta acumulada chega a 48,7%.
“Mais uma vez o reajuste anunciado pela Petrobras comprova como as companhias aéreas enfrentam diariamente uma alta de custos estruturais, sobretudo com o atual cenário de guerra na Ucrânia, que traz muita pressão sobre o preço do barril de petróleo e para a cotação do dólar”, afirma em comunicado o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.
Segundo o presidente, historicamente a querosene de aviação é o item de maior ineficiência econômica para as companhias aéreas brasileiras e corresponde por mais de um terço dos custos do setor. “O Brasil é o único país do mundo que tem um tributo regional sobre o QAV, o ICMS. Já as empresas estrangeiras não pagam esse imposto para abastecer em território nacional. É por isso que uma viagem internacional, muitas vezes, é mais barata do que um voo doméstico, considerando distâncias similares”, destacou a associação.
Por Crície Sampaio/Redação Papo Aberto