Frederico Rodrigues rebateu a alegação de Rodart sobre seu rompimento político com Gustavo Gayer. Ele rememora o episódio e lembra que o desligamento ocorreu em razão de a vereadora, eleita com discurso bolsonarista, ter contratado para a chefia de seu gabinete, uma jornalista que “falava mal de seus eleitores e do presidente Bolsonaro”.
O empresário e comentarista político Frederico Rodrigues compartilhou uma série de eventos ocorridos durante campanha eleitoral, em 2020, para provar e desmentir falsas narrativas de uma vereadora goiana, nesta terça-feira (10).
O comunicador compartilhou um vídeo em defesa do empresário e professor Gustavo Gayer, que também é pré-candidato a deputado federal pelo PL. Fred, como é conhecido, rebateu uma recente tentativa de Gabriela Rodart (PTB) de costurar um problema de ordem judicial, que enfrenta com seu antigo partido DC, ao nome do educador.
Recentemente a vereadora foi notificada de que sua antiga sigla havia entrado na justiça para requerer o mandado ocupado por ela – que judicialmente pertence ao partido – uma vez que Rodart deixou a legenda e se filiou ao PTB fora da janela partidária. Ante aos fatos, a mulher declarou, em entrevista a um jornal goiano, que o presidente estadual do DC, Alexandre Magalhães negou a ela uma oportunidade de disputar o pleito de 2022 “por conta do Gustavo Gayer”, disse ela.
Fred expõe algumas contradições de Rodart ao lembrar que o empresário goiano não poderia ter poder de veto dentro do partido uma vez que “já estava filiado ao PL há muito tempo”. A declaração vai de encontro às falas do próprio líder do Democracia Cristã que assegurou que em seu partido, Gabriela “tinha liberação para sair candidata ao que ela quisesse”, mas optou, mesmo assim pelo PTB.
A própria vereadora confirma que houve disposição por parte do DC em favor de sua candidatura, e assumiu que negou a oferta. “Eu não aceitei e, por isso, entrei com justa-causa para sair do partido, quando fui acolhida pelo PTB, que já estava estudando minha candidatura”, explicou ela na referida entrevista.
Frederico Rodrigues rebateu ainda a alegação de Rodart acerca do rompimento político com Gustavo. Em suas falas, se referindo ao empresário ela menciona: “publicamente rompeu comigo”. Fred rememora o episódio e lembra que o desligamento ocorreu em razão de a vereadora, eleita com discurso bolsonarista, ter contratado para a chefia de seu gabinete, uma jornalista que “falava mal de seus eleitores e do presidente Bolsonaro”. E que tal fato levou Gayer a conversar com a parlamentar e informar que, feita a contratação, não haveria mais apoio por parte dele e que ela não poderia utilizar o pseudonimo “Gabi Gayer”, pois contratar para uma posição tão importante alguém que ofende o presidente da república iria contra as posições políticas de Gustavo.
Ele segue mostrando cenas das redes sociais da própria parlamentar ao lado de Gayer, durante a campanha eleitoral de 2020, onde Rodart se utilizou do sobrenome de Gustavo para angariar votos de seus apoiadores. Fred acusa a vereadora de ingratidão e lembra que Gabriela teve mais votos no bairro onde estava localizada a escola do professor de inglês, que na região onde ela cresceu.
Repercussão
Similarmente, antigos assessores do gabinete da vereadora aproveitaram a explanação feita por Rodrigues e expuseram suas opiniões baseadas em experiências de quanto trabalhavam com Rodart. Veja alguns dos comentários deixados por eles:
Mais revelações comprometedoras
A vereadora também foi notícia no jornal Hora Extra, nesta terça-feira, 10. Uma matéria divulgou supostas negociações de Rodart para tentar burlar o processo de infidelidade partidária que está sofrendo na justiça. Leia o texto na íntegra:
“Fontes ligadas ao novo partido garantem que a defesa de Rodart será baseada no depoimento do suplente, e atual vereador do DC: Raphael da Saúde. O vereador-suplente irá confirmar que Gabriela sofria perseguições partidárias. Para conseguir o depoimento favorável, Gabriela estaria fazendo movimentações em seu gabinete com demissões, para abrigar indicados por Raphael. De dois a três cargos teriam sido prometidos pela vereadora.
Gabriela pretende se candidatar a deputada federal pelo PTB – que precisa de mulheres nas cotas femininas – e prometeu a vereadora injetar, supostamente, por volta de dois milhões eu sua campanha. Caso não consiga lograr êxito na sua tentativa, a vereadora pretende ter mais de 40 mil votos para se cacifar a pedir uma vaga de secretária de estado. Em qual área o Hora Extra não conseguiu apurar, já que Gabriela não tem qualificação técnica comprovada, possuindo apenas o segundo grau completo.
Consultada a assessoria da vereadora diz desconhecer tais movimentações e não quis responder a respeito das questões levantadas.”