O ex-chefe do Palácio dos Bandeirantes comunicou que sairá da vida pública e deve retomar suas atividades como empresário na iniciativa privada.
João Agripino da Costa Doria Júnior (PSDB) comunicou que deixará a vida pública para focar em seus empreendimentos no setor privado. O anúncio foi feito por ele mesmo através de suas redes sociais nesta segunda-feira (13).
“A partir do próximo mês, retomo minhas atividades na iniciativa privada. Deixo a vida pública com senso de dever cumprido. Pelos meus erros, peço desculpas. Pelos meus acertos, cumpri minha obrigação”, publicou o tucano postulante ao cargo de presidente da república.
Doria ingressou a carreira pública com um discurso apolítico chamando-se não político, mas “gestor”. Foi eleito prefeito de São Paulo, em 2016, e abandonou o cargo para disputar o governo do estado no ano de 2018. Eleito governador, já no início do mandato, Doria não escondeu suas intenções de se tornar presidente do país, no entanto, o político não conseguiu expressividade dentro do próprio partido.
O “gestor” sai da política com os títulos de ex-prefeito e ex-governador. Sua trajetória deixa nos cidadãos paulistas, as cicatrizes provocadas pelos excessos de Doria durante a pandemia da covid-19 no Brasil. Ele que fez propaganda denominando-se como aquele que respeitou a “ciência” e o grande arquiteto por trás das vacinas, promoveu, na verdade, miséria e caos com políticas de fechamento da economia e cerceamento das liberdades individuais.
“Não vou sair do Brasil, não vou mudar do Brasil, continuarei aqui, voltando para o setor privado, de onde eu vim. A partir de agora, retorno à minha vida privada”, declarou o ex-mandatário em um hotel na Bela Vista, em São Paulo (SP).
“Continuo no PSDB, não me desfiliei e não vou me desfiliar do PSDB. As razões que me fizeram filiar ao PSDB no ano 2000 são as mesmas que me mantêm no PSDB no ano de 2022”, acrescentou.
Por: Amanda Caixeta