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Governo Federal avança com agenda liberal e Eletrobras é privatizada

A ação deve permitir que a empresa seja mais eficiente. O Ministério da Economia estima que bilhões em investimentos sejam aportados e que mais empregos sejam gerados.

Foto: Alan Santos

O presidente da República Jair Bolsonaro e os ministros da Economia, Paulo Guedes, e de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, participaram no início da tarde de hoje (14) da cerimônia de toque de campainha da privatização da Eletrobras na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, no centro da capital paulista.

A oficialização da privatização da Eletrobras – mais um ato do Governo Federal para enxugar o Estado Brasileiro – marca o início de uma nova era para o bolso de quem paga a conta dos altos custos das estatais: o brasileiro. Esta ação deve permitir que a empresa seja mais eficiente. O Ministério da Economia estima que bilhões em investimentos sejam aportados e que mais empregos sejam gerados.

O ministro Paulo Guedes comentou o feito. “É a maior empresa de geração de energia limpa e renovável do mundo que está livre. É como um filho que saiu de casa aos 18 anos e foi para a vida. E agora vai vencer e não precisa mais ficar sobre a proteção do Estado”, disse. “A Eletrobras agora está livre, está capitalizada, vai seguir e ela é a garantia da segurança energética do Brasil”, acrescentou o ministro.

A cerimônia celebra a oferta de ações da Eletrobras, a maior empresa do setor elétrico da América Latina que, após seis décadas, passou para o controle privado. O processo de privatização da Eletrobras ocorre por meio de ofertas de ações que diluem a participação do governo na companhia. Ao fim do processo, a participação do governo deve cair de 72% para 45%.

Amanda Caixeta

Cristã protestante e jornalista à direita.

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