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PT assume que votou contra uma medida que pode beneficiar os mais pobres

No site oficial do Partido dos Trabalhadores a proposta foi tratada como sendo uma medida que visa “correr atrás do prejuízo eleitoral”. A agilidade do andamento do processo também foi alvo de críticas.

Foto: Reprodução


Na noite de ontem, 13, o plenário do Senado Federal aprovou, com alterações, o Projeto de Lei Complementar (PLP – 18/2022), que fixa em 17% o teto do ICMS sobre combustíveis, serviços de telecomunicações, transporte coletivo e energia elétrica. A medida que deve beneficiar a camada mais vulnerável da sociedade com uma redução que pode chegar a R$ 1,65 no livro da gasolina foi rejeitada pela bancada petista.

No site oficial do Partido dos Trabalhadores a proposta foi tratada como sendo uma medida que visa “correr atrás do prejuízo eleitoral”. A agilidade do andamento do processo também foi alvo de críticas.

Para o senador petista Jean Paul Prates, o governo federal só agiu por força das “pesquisas” eleitorais onde o ex-presidiário Lula aparece à frente do presidente Jair Bolsonaro nas intenções de voto. “Só agiu agora, claramente porque se viu atingido eleitoralmente pela inflação geral que a questão dos combustíveis provoca”, acusou Prates.

Já o líder do partido no Senado, Paulo Rocha defende que o verdadeiro motivo da alta dos combustíveis no Brasil, ainda que seja um problema global, se dá em razão “da política adotada pela Petrobras após o ‘golpe’ de 2016 e mantida por Bolsonaro”.

O PT defende que o problema da alta dos combustíveis seja resolvido não com redução de impostos, mas com intervenção do Estado por meio da criação de um “sistema de estabilização de preço”.  

Por: Amanda Caixeta

Amanda Caixeta

Cristã protestante e jornalista à direita.

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