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CUT contrata empresa para disparar mensagens pró-Lula no WhatsApp

Estratégia faz parte do ajuntamento de ‘brigadistas digitais’ do sindicato que supostamente atua contra fake news

Foto: Reprodução

Uma empresa foi contratada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) para disparo em massa de mensagens pró-Lula no WhatsApp. Trata-se de um mecanismo para ajudar os “brigadistas digitais”, os quais Oeste noticiou em março. A CUT sustenta que a ação é para “combater fake news” na internet.

Contudo, vídeos obtidos pelo site Metrópoles dão conotação de campanha eleitoral em falas de dirigentes da CUT. “Uma brigada digital é nada mais que um grupo de WhatsApp”, diz o dirigente Roni Barbosa. “Organiza os mais vermelhinhos no grupo e vamos convencer a turma que este ano é Lula.”

Segundo Barbosa, basta o usuário se cadastrar no site, e o administrador entra no grupo para distribuir “cards” e outras informações. “As próximas eleições são as mais importantes das nossas vidas”, observa. “Perder não é opção.”

As campanhas incluem “tuitaços” organizados para destacar na internet temas selecionados pela CUT. Admirson Medeiros, secretário-adjunto da CUT, defende manter a iniciativa mesmo depois do período eleitoral.

Especialistas em Direito eleitoral ouvidos pela reportagem do Metrópoles destacam a irregularidade da iniciativa. Segundo eles, está expresso na legislação que entidades sindicais não podem se envolver em questões eleitorais.

A matéria da revista Oeste lembrou que, em 2018, o próprio presidente Bolsonaro, então candidato, foi acusado pelo jornal Folha de São Paulo de disparar mensagens em massa pelo WhatsApp, após vencer as eleições.

A narrativa, no entanto, foi desmentida. Mais uma vez a esquerda se encaixa na máxima “acuse-os do que você faz, chame-os do que você é”.

Amanda Caixeta

Cristã protestante e jornalista à direita.

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