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Operação Delegado Fake prende grupo que usou nome do Delegado-Geral da PCGO para praticar extorsões

A operação cumpriu 16 mandados judiciais, sendo 8 de prisões cautelares (5 temporárias e 3 preventivas) e 8 de busca e apreensão

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Repressão a Estelionatos e outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GREF/DEIC), deflagrou, na última sexta-feira, 23, a Operação Delegado Fake. 

A operação cumpriu 16 mandados judiciais, sendo 8 de prisões cautelares (5 temporárias e 3 preventivas) e 8 de busca e apreensão. Os mandados foram cumpridos no Rio Grande do Sul, nas cidades de Porto Alegre, Charqueadas, Taquara, Viamão, Guaíba e Osório. As investigações apontam que o grupo criminoso era especializado no “golpe dos nudes” (sextortion) praticado contra pelo menos três vítimas goianas. Também foram identificadas outras duas vítimas, uma de São Paulo e outra do Amazonas. Calcula-se que o número de vítimas atingidas, no país, passe de 2 mil.

Segundo informações, as vítimas recebiam contato do suspeito por meio de redes sociais diversas. O criminoso se apresentava como uma mulher e, depois do primeiro contato, enviava imagens de nudez, se passando pela jovem. Depois disso, um homem se apresentava como pai da então jovem e informava à vítima que iria à delegacia denunciar os fatos, já que sua filha seria menor de idade.

Logo após, uma outra pessoa fazia contato com a vítima informando ser o delegado que investigava o caso e, para “resolver” a situação do inquérito e evitar a prisão, exigia valores. A vítima então transferia os valores. Os criminosos chegaram a usar o nome e fotos do Delegado-Geral da Polícia Civil de Goiás, Alexandre Lourenço, se passando pela autoridade para praticar as extorsões.

Os investigados podem responder por diversas extorsões majoradas, crime cuja pena chega a 10 anos de reclusão; associação criminosa, com pena de até 3 anos; falsa identidade com pena de até um 1 ano; e, eventualmente, poderão responder por lavagem de capitais, cuja pena chega a 10 anos.

Com informações PCGO

Crície Sampaio

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