As perdas são decorrentes de decisões que concederam direito de resposta ao ex-presidente Lula (PT) nos horários que pertenceriam a Bolsonaro. No total, foram concedidos 184 inserções com direitos de resposta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no horário eleitoral na TV que seria utilizado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL)
Após decisões concedidas por ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente Jair Bolsonaro (PL) perdeu quase metade das inserções na propaganda eleitoral de TV a que teria direito até o fim das eleições.
As perdas são decorrentes de decisões que concederam direito de resposta ao ex-presidente Lula (PT) nos horários que pertenceriam a Bolsonaro. No total, foram concedidos 184 inserções com direitos de resposta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no horário eleitoral na TV que seria utilizado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). O TSE também concedeu 42 inserções em rádio como direito de resposta. Com a soma dos direitos nos dois meios de comunicação, são 226 inserções.
Já Bolsonaro (PL), perdeu quase metade das 400 inserções previstas na TV para a reta final da disputa pelo segundo turno das eleições presidenciais. Os vídeos com direito de resposta de ambos os candidatos começam a ser computados/veiculados a partir da próxima sexta-feira, 21.
O ministro também chegou a conceder 14 inserções com o mesmo tempo de duração para Bolsonaro rebater as peças do PT que o associavam ao ato de canibalismo na TV.
Na propaganda questionada na Justiça pelo PT, o locutor afirma: “a maior mentira dessa eleição é dizer que Lula não é ladrão. Votar no Lula é votar em corrupto”.
O ministro Paulo de Tarso Sanseverino considerou que “a propaganda eleitoral impugnada é ilícita, pois atribui ao candidato à conduta de ‘corrupto’ e ‘ladrão’, não observando a legislação eleitoral regente e a regra de tratamento fundamentada na garantia constitucional da presunção de inocência ou não culpabilidade”.
Já outra decisão, esta tomada pela ministra Maria Claudia Bucchianeri, garantiu 164 inserções para Lula durante a propaganda eleitoral bolsonarista na TV.
A decisão de Bucchianeri diz respeito a peças veiculadas pela campanha do presidente entre os dias 11 e 17 de outubro (164 vezes), que, de acordo com a representação dos advogados petistas, buscavam “incutir a ideia de que Lula estaria associado à criminalidade”.
Com informações CNN