“Todes” nunca fez parte da língua portuguesa. Apesar disso, o uso do termo vem sendo incentivado por grupos LGBTQIA+ para se dirigir a pessoas “não binárias”, ou seja, que não se identificam com masculino ou feminino
Integrantes e ministros do novo governo Lula, já estão se dirigindo ao público com pronome neutro “todos, todas e todes”. A linguagem é utilizada para se referir a pessoas que não se identificam com o gênero masculino nem com o feminino, e demonstra um movimento de inclusão da comunidade LGBTQIAPN+ do novo governo.
O próprio ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, abriu sua cerimônia de posse com a seguinte expressão: “Boa tarde a todas, a todos e a todes”.
No mesmo evento, a antropóloga Lilia Schwarcz e o secretário-executivo do Ministério da Cultura, Márcio Tavares, também usaram a palavra inexistente.
O termo “todes” também foi utilizado pela primeira-dama Rosângela Silva, a Janja, na cerimônia de transmissão de cargo da ministra da Cultura, Margareth Menezes.
“Todes” nunca fez parte da língua portuguesa. Apesar disso, o uso do termo vem sendo incentivado por grupos LGBTQIA+ para se dirigir a pessoas “não binárias”, ou seja, que não se identificam com masculino ou feminino.
Com Lula na presidência, pelo menos seis eventos oficiais até aqui já usaram a expressão. Em todas essas solenidades os cerimonialistas usaram “todes” durante a saudação ao público.
Com informações Agência Brasil