Tratam-se do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), ex-governador do Maranhão; Rui Costa (PT), ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia e o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellingion Dias (PT), ex-governador do Piaui
No novo governo, pelo menos três ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
deixaram as gestões de seus estados com recordes de desmatamento do cerrado
nos últimos 10 anos.
No Maranhão, administrado pelo ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), entre 2015 e 2022, o desmatamento do cerrado atingiu quase 3 mil quilômetros quadrados (km²) no ano passado (cinco vezes a área da capital, São Luís), segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), publicados pelo jornal Folha de S.Paulo. O cálculo leva em conta o intervalo entre agosto do ano anterior (2021) e julho do ano corrente (2022).
Segundo os dados, o Maranhão liderou o desmatamento do cerrado, concentrando mais de um quarto de devastação no último ano. O aumento foi de 25% em relação ao período de 12 meses encerrado em julho de 2021, um recorde em dez anos.
Na Bahia foram desmatados 1,5 mil km², entre agosto de 2021 e julho de 2022 (quase o dobro da área de Salvador), um incremento de 55% em relação ao mesmo período anterior. O ministro da Casa Civil de Lula, Rui Costa (PT), governou a Bahia por oito anos.
Já no Piauí, foram desmatados 1,1 mil km² de agosto de 2021 a julho de 2022. Não havia um índice tão elevado desde o encerrado em 2014. Atual ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias (PT) governou o Piauí por quatro mandatos, entre 2003 e 2010 e entre 2015 e 2022.