O cartório entende que Samba, por se tratar de um ritmo musical, pode levar a criança a sofrer preconceito ou bullying
Nesta semana, o cantor Seu Jorge e sua namorada, a terapeuta Karina Barbieri, chamaram a atenção dos internautas. Eles querem registrar o filho deles como Samba, mas o cartório não permite que o menino nascido, no último fim de semana, seja registrado com esse nome.
O músico esteve no 28º Cartório do Jardim Paulista, em São Paulo, na última segunda-feira, 23, para tentar registrar o bebê. Entretanto, o cartório se negou a fazer o registro. Segundo a Band, Seu Jorge acionou seus advogados que tentarão buscar as vias legais para que o desejo do casal seja cumprido.
O cartório entende que Samba, por se tratar de um ritmo musical, pode levar a criança a sofrer preconceito ou bullying. A decisão do cartório está baseada no artigo 55 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973 que diz: “O oficial de registro civil não registrará prenomes suscetíveis de expor ao ridículo os seus portadores, observado que, quando os genitores não se conformarem com a recusa do oficial, este submeterá por escrito o caso à decisão do juiz competente, independentemente da cobrança de quaisquer emolumentos”.