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Sem provas, Dino diz que havia plano para assassinar Lula na posse

Ministro citou mensagens que supostamente configurariam crime

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Citando mensagens descobertas pela Polícia Federal, o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que havia um “plano” para assassinar o presidente Lula, em 1º de janeiro. O autor seria George Washington de Oliveira Sousa, responsável por armar uma bomba no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, desarmada em 24 de dezembro.

Segundo Dino, Sousa estava obtendo instruções sobre como dar um tiro de fuzil de longa distância. “Ele estava obtendo informações”, disse Dino, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, no sábado 25. “Há um diálogo dele em que procura informações sobre qual o melhor fuzil, qual a melhor mira para tantos metros de distância. Havia atos preparatórios para a execução de um tiro, que ia ser um tiro no dia da posse de Lula.”

De acordo com Revista Oeste, Dino disse ainda que as mensagens não citam Lula, mas que o conteúdo dá a entender que se trata de um plano para assassinar Lula.

Sousa foi preso em flagrante em 24 de dezembro, por causa da bomba. Segundo a PF, em depoimento, o homem confessou que queria provocar um Estado de sítio, impedindo a posse de Lula como presidente. Sousa, contudo, não fez menções a um suposto plano para assassinar o petista.

Redação Papo Aberto

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