A dívida pública é emitida pelo governo federal para financiar o deficit orçamentário, ou seja, para cobrir as despesas que superam a arrecadação com impostos, contribuições e outras receitas
A dívida pública subiu 0,63% em março na comparação com o mês anterior. Os valores somam R$ 5,89 trilhões, com aumento de R$ 36,67 bilhões no período.
O resultado inclui os débitos do governo no Brasil e no exterior. Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional nesta 4ª feira, 26.
Segundo o Poder 360, a dívida pública é emitida pelo governo federal para financiar o deficit orçamentário, ou seja, para cobrir as despesas que superam a arrecadação com impostos, contribuições e outras receitas. É considerada uma das principais referências para a avaliação da capacidade de pagamento do país pelas agências globais que avaliam grau de investimento.
Já a dívida pública percentual em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), atingiu 73% em fevereiro, de acordo com o BC (Banco Central).
Na comparação com fevereiro de 2023, houve um aumento de 0,5 ponto percentual. O BC tem uma metodologia mais ampla, pois inclui títulos do governo com a autoridade monetária e débitos dos governos estaduais e municipais.
A reserva de liquidez do Tesouro Nacional registrou R$ 973,56 bilhões em março, o que representa queda de 2,22% em relação a fevereiro (R$ 995,66 bilhões).
Na comparação com março de 2022, houve queda de 9,28% (R$ 1.073,20 trilhão). O índice equivale a 9,22 meses de vencimento da dívida.
Em fevereiro, o colchão de liquidez equivalia a 6,87 meses. O índice diz respeito ao dinheiro em caixa destinado exclusivamente ao pagamento da dívida e o saldo disponível dos recursos vindos da emissão de títulos.
O grupo Instituições Financeiras subiu o estoque entre os detentores da dívida, passando de R$ 1,56 trilhão para R$ 1,59 trilhão e segue como o grupo com a maior participação na dívida interna: 28,06%.