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Lula pode ter arruinado acordo da União Europeia com Mercosul organizado por Bolsonaro

Nos termos atuais a parceria encontrará dificuldades para avançar

Foto: Reprodução

O ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse na última quinta-feira, 11, que o governo brasileiro e o Mercosul vão reavaliar o acordo comercial com a União Europeia após o bloco europeu impor novas condições.

“A União Europeia, sem crítica direta ao grupo, a nenhum dos países diretamente, tem um viés muito protecionista. E nós estamos reavaliando o acordo. Esse documento [com demandas da UE] é extremamente duro e difícil, criando uma série de barreiras e possibilidades, inclusive de retaliação, de sanções”, disse.

“Isso [novas demandas] pode ter prejuízos enormes. Isso aumenta, inclusive, os compromissos no Acordo de Paris, por exemplo, que o Brasil vai respeitar e vai fazer”, completou Vieira.

quando a Espanha — um dos maiores entusiastas da parceria dentro do bloco europeu — assume a presidência do Conselho da União Europeia.

Segundo a CNN, por outro lado, gera expectativa negativa a realização de eleições na Argentina no segundo semestre deste ano, já que o acordo não vem sendo recebido por setores do país vizinho, especialmente por suposto risco de desindustrialização que seus termos acarretariam.

O presidente da Abag diz que realiza periodicamente reuniões com entes privados brasileiros e de outros países do Mercosul e reitera o interesse no acordo por parte do bloco. Ele crê, porém, que nos termos atuais a parceria encontrará dificuldades para avançar.

“Devo deixar claro que há o maior interesse dos países do Cone Sul, do setor privado, para que o acordo saia. E percebo do lado Europeu também esse interesse. Mas devo dizer que atropelando nossas leis internas, como com o ‘desmatamento zero’, eles não vão conseguir nada e vamos ter muita dificuldade em assinar esse acordo”, aponta.

Aline Coelho

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