A CPMF incide sobre todas as movimentações financeiras do país
A Confederação Nacional de Serviços (CNS), apresentou ao Ministério da Previdência Social nesta semana uma proposta sugerindo o retorno da extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), para financiar a Previdência Social. O retorno estaria atrelado, pela proposta da confederação, à desoneração dos tributos que incidem sobre a folha de pagamentos.
De acordo com o G1, a informação foi divulgada pelo Ministério da Previdência Social em nota. O tema foi discutido em reunião entre o ministro Carlos Lupi e o presidente da CNS, Luigi Nesse, na última terça-feira, 16.
“No encontro com o ministro Carlos Lupi, o presidente da Confederação Nacional de Serviços (CNS), Luigi Nesse, detalhou o possível impacto da destinação de parte do tributo incidente sobre todas as operações bancárias no custeio do Regime Geral de Previdência Social, que reúne os segurados do INSS”, diz a pasta em nota.
“Os dados relatados serão encaminhados para análise dos técnicos dos MPS e subsidiará estudos complementares, conforme indicado pelo gestor da pasta”, completou.
Se a proposta da CNS avançar, na prática, a arrecadação para a Previdência Social poderá ser até maior. Isso porque a CPMF incide sobre todas as movimentações financeiras do país.