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Presidente da CPI do MST cobra sobre Lula: “porque esse governo não fala, nos não somos a favor”

“Porque esse governo não vai a público e fala ‘nós não somos favoráveis a nenhuma invasão’, ‘nós condenamos invasões a propriedades privadas ou públicas’. Não cabe a esse movimento determinar se não produtivas ou não. Cadê o Incra? E quem eles estão colocando no Incra? Integrantes do MST”

Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira, 12, o deputado federal e tenente-coronel Luciano Zucco (Republicanos-RS) participou do programa ‘Direto ao Ponto‘ para comentar sobre a CPI do Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST).

Segundo a Jovem Pan, Presidente da CPI, Zucco ressaltou que as invasões de terras no governo Lula (em seis meses),  já superou as registradas no governo de Bolsonaro, e questionou o posicionamento do presidente sobre as ações. “Temos relatos de agricultores rurais que estão com medo. Não queremos sangue no campo, queremos a paz […] Como um chefe de Estado, que está vendo isso, não vai a público condenar essas invasões. Será que nós temos que ter alguma morte no campo para que ele tome alguma atitude? Será que não cabe agora uma conversa ‘parem de invadir’”, disse Zucco, que completou:

“Porque esse governo não vai a público e fala ‘nós não somos favoráveis a nenhuma invasão’, ‘nós condenamos invasões a propriedades privadas ou públicas’. Não cabe a esse movimento determinar se não produtivas ou não. Cadê o Incra? E quem eles estão colocando no Incra? Integrantes do MST”.

No início da conversa, o deputado garantiu que a comissão irá investigar quem financia o MST, ‘quem está se omitindo e quem está sendo conivente’. Segundo ele, o objetivo das investigações é mostrar os criminosos que precisam ser punidos, mas também demonstrar o lado bom da reforma agrária.

“Temos que mostrar como parlamentares, representantes do povo, que queremos uma reforma agrária, que somos favoráveis. O que a gente não quer é crimes, dos mais diversos”. Entre as ambições da CPI, Zucco ainda revelou que os membros pensam em incluir ‘ideologia política’ no art II da Lei Antiterrorismo e agir na área jurídica para melhorar as punições a quem invade.

Aline Coelho

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