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Moradores do litoral e interior de São Paulo relatam terremoto

Defesa Civil de São Paulo confirmou dois abalos sísmicos na região de Miracatu, por volta das 8h35. A princípio, a intensidade é de 4,7 e 4,9

Foto: Reprodução

Um forte tremor foi sentido por moradores da Baixada Santista, no litoral de São Paulo, e em cidades do Vale do Ribeira, no interior, na manhã desta sexta-feira, 16. A Defesa Civil de São Paulo confirmou dois abalos sísmicos na região da cidade de Miracatu.

De acordo com o G1, a Defesa Civil de São Paulo confirmou dois abalos sísmicos na região de Miracatu, por volta das 8h35. A princípio, a intensidade é de 4,7 e 4,9. Há relatos de moradores de Itanhaém, Peruíbe, Miracatu e Registro, que sentiram os tremores.

Eliana Diniz mora em Peruíbe e sentiu o tremor às 8h22 desta sexta-feira. “Moro no conjunto habitacional da CDHU. Eu estava no quarto, senti tudo tremer e veio alerta no meu celular e no dos meus filhos”, explica sobre um comunicado enviado pelo Google ao aparelho.

“Eu pensei que era alguém me sacudindo, olhei para o lado e não tinha ninguém. Pensei que era um dos meus filhos sacudindo a cama para eu levantar, mas não tinha ninguém, daí que veio aquele frio de medo”, ressalta Eliana.

Em Itanhaém, a escriturária Camila Watanabe Muniz, de 22 anos, estva trabalhando na prefeitura quando sentiu um leve tremor. “Senti minha mesa tremer e, até então, acreditei que fosse algum caminhão mais pesado passando na rua, então ignorei. Até que minha mãe entrou em contato comigo preocupada, perguntando se eu havia sentido o tremor, pois ela está em Iguape e sentiu um tremor mais forte”, conta.

A empresária Ana Paula Martins Bertoldi Gato, de 52 anos, sentiu as vibrações em Registro. Ela diz que nunca havia acontecido nada parecido na cidade e a sensação foi horrível.

“Estávamos na cozinha e de repente a minha cristaleira e copos começaram a bater por aproximadamente 10 segundos. Sai correndo para varanda da minha casa para ver se passava algum caminhão pela rua ou algo do tipo, mas imediatamente recebi as notificações de terremotos no celular”, enfatiza.

Aline Coelho

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