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Deputada do PT apoia projeto de distribuição de calcinhas para mulheres trans pelo SUS

O texto propõe a distribuição “gratuita de calcinhas”, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), criadas exclusivamente para pessoas que não se reconhecem com o sexo biológico

Foto: Reprodução

Na última sexta-feira, 23, a deputada federal Camila Jara (PT-MS), demonstrou apoio, por meio das redes sociais, a uma ideia legislativa para a comunidade trans. O texto propõe a distribuição “gratuita de calcinhas”, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), criadas exclusivamente para pessoas que não se reconhecem com o sexo biológico.

Segundo Pleno News, a autora da proposta, identificada como Giovanna Lima, defende que as mulheres transgênero precisam usar “fitas e colas para esconder seus órgãos genitais”. Com isso, de acordo com a proposta legislativa, a comunidade acaba deixando de “ir ao banheiro e de se hidratar, ocasionando diversos problemas renais”.

A ideia pede que a distribuição seja realizada pelo SUS e é sugerida no portal e-Cidadania, do site oficial do Senado. De acordo com a autora do projeto, “já existe uma calcinha desenvolvida em conjunto com profissionais da saúde e a comunidade trans” e que, segundo ela, devem ser acessíveis ao grupo.

A ideia legislativa já recebeu 17.305 apoios. Chegando a 20 mil apoios, até o dia 8 de setembro, será encaminhada aos senadores, como sugestão legislativa para que possa ser debatida.

Em resposta a publicação da parlamentar petista, internautas dividiram opiniões.

– Não gostaria de ver meus impostos sendo utilizados para isso, temos prioridades mais urgentes em educação e saúde básica – como falta de remédios, profissionais de saúde, de especialistas, medidas econômicas que incentivem a criação de empresas, indústrias, empregos – pontuou um internauta.

– Tudo o que for para melhorar e dar conforto a quem precisa, sou a favor – apoiou um seguidor da deputada.

– Eu não aprovo essa ideia não. Acho que o valor será melhor destinado ao preparo intelectual e profissional das mulheres trans – comentou mais um.

– Poderia abranger as mulheres e mulheres trans. Afinal, vivemos em uma desigualdade em aquisição de itens íntimos da mulher, não somente o absorvente. Melhora este projeto aí, Camila. Assistência a todas as mulheres – sugeriu outro.

– Tanta coisa a se preocupar em relação ao SUS, uma pessoa dessa vem falar em calcinhas, pow, mano, isso é ridículo – escreveu um outro internauta.

Aline Coelho

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