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Procon Goiás multa duas empresas de assessoria financeira e valores ultrapassam R$ 200 mil

Isbracon e GDE Consultoria foram alvos de fiscalização do órgão em abril deste ano. Ainda há 9 processos de empresas desse ramo para serem julgados

Foto: Reprodução

O Procon Goiás multou as empresas Isbracon, de Aparecida de Goiânia, e GDE Consultoria, de Goiânia, em R$ 110.845,59 cada. Ambas foram interditadas em abril deste ano, alvos de fiscalização do órgão em parceria com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon). Na época, a operação resultou em 11 empresas interditadas. Estas duas são as primeiras sanções expedidas aos estabelecimentos alvos da operação no início deste ano. Ainda há 9 processos contra outras empresas para serem julgados.

As multas expedidas às empresas são por má prestação de serviço, violação ao direito de informação, prática abusiva, publicidade enganosa e por comercializar produtos financeiros sem a devida autorização do Banco Central, o que infringe os artigos 6, 36, 37, 39 e 51 do Código de Defesa do Consumidor. Não havendo a quitação, o débito é inscrito na Dívida Ativa do Estado. Os estabelecimentos permanecem totalmente interditados. 

Segundo o superintendente do Procon Goiás, isso demonstra o trabalho do órgão na defesa do consumidor. “Essas são as primeiras multas fruto da operação que realizamos no começo deste ano. Com certeza, mais multas virão! Temos sido e continuaremos sendo intolerantes contra empresas que tentem ludibriar ou enganar de alguma forma o consumidor goiano”, afirma o superintendente.

No caso dos dois estabelecimentos já multados, o consumidor era atraído por um anúncio de venda de veículos ou imóveis, em sites de marketplace ou nas redes sociais, e recebia a garantia de aquisição do bem em poucos dias. Ele era convencido a pagar um valor como se fosse entrada de um financiamento, mas com o decorrer do tempo não recebia o veículo ou o imóvel escolhido. Ao solicitar o rompimento do contrato, acabava descobrindo que o que as empresas ofereciam mesmo era um serviço de assessoria financeira ou cota de consórcio, o que foi chamado de “golpe do falso financiamento”.

Aline Coelho

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