A confissão desmente a história difundida pelo Palácio do Planalto de que o Centrão estaria pressionando por cargos
Em live semanal, mais uma vez de baixa audiência, Lula (PT), afirmou nesta quarta, 19, a seu entrevistador particular que é dele a iniciativa de oferecer cargos aos partidos do Centrão. A confissão desmente a história difundida pelo Palácio do Planalto de que o Centrão estaria pressionando por cargos. É bem o contrário. Acabou no suborno coletivo do Mensalão o “presidencialismo de cooptação” que ele inaugurou no primeiro governo, e degenerou no Petrolão quando reincidiu na segunda gestão.
Segundo o Diário do Poder, em raro Instante de sinceridade, ele mostrou coerência com o Lula 1 e Lula 2: “Não é o partido que pede ministério. É o presidente que oferece.”
Lula não entendeu o espírito da coisa e implantou o “presidencialismo de cooptação”, sua versão do “presidencialismo de coalizão” de FHC.x
Desatualizado, o petista continua achando que o Congresso é formado por “300 picaretas”, como afirmou certa vez, por isso acena com cargos
O PT e membros do Judiciário conseguiram criminalizar procuradores e policiais que os investigaram. Eles podem estar feridos, mas não mortos.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), ainda não tem apoio formal de importantes aliados para tentar a reeleição: PL e Republicanos. Nunes espera contar como cabo eleitoral o governador do Estado, Tarcísio de Freitas. O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, partido de Tarcísio, não se opõe à aliança, desde que escolha o vice. O clima é o mesmo no PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, daí o impasse.
Os liberais têm turbinado o senador Astronauta Marcos Pontes como opção para cabeça de chapa. Se for para vice, o senador não topa.
Ricardo Salles, atualmente sob os holofotes da CPI do MST, também já admitiu que seu projeto é disputar a prefeitura pelo PL.
Até os tucanos, com histórico na capital paulista, flertam com Nunes. O diretório municipal quer apoiar o prefeito, o estadual quer ter candidato
No debate acalorado sobre a veracidade dos dados do Cadastro Geral de Empregos nos governos FHC e Lula, o então senador Eduardo Suplicy (PT-SP) prometeu: “Vou mostrar o pau e a cobra morta…” O senador Arthur Virgílio Neto (PSDB-AM), jamais perderia a chance da piada carregada de perversidade: “A ‘cobra morta’ fica por sua conta, senador…’
Protocolado nesta quarta, 19, o líder da oposição na Câmara, Carlos Jordy (PL-RJ) justificou o pedido de impeachment de Barroso: ‘não está entre as atribuições de ministro do Supremo derrotar ninguém”.