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Demóstenes consegue provar “conduta dolosa” de ex-diretor geral da PC em campanha pelo Pros

O Pros tentou inovar com a criação de um cartão para os gastos de campanha, mas o resultado foi de mais irregularidades para quem usou

Foto: Reprodução

Em 2018, o diretor- geral da Polícia Civil de Goiás, Álvaro Cássio, deixou o cargo para se candidatar a deputado estadual pelo Partido Republicano da Ordem Social (Pros).

Ele não obteve votos suficientes para se eleger, mas a disputa eleitoral lhe rendeu um processo no Ministério Público e no Tribunal Regional Eleitoral por ter as contas desaprovadas.

O Pros tentou inovar com a criação de um cartão para os gastos de campanha, mas o resultado foi de mais irregularidades para quem usou.

O advogado Demóstenes Torres foi responsável pela defesa de Álvaro. Ele juntou diversas provas que depoia de analisadas, comprovaram a conduta do candidato como “dolosa”, com causa em erro do partido.

“No fim prevaleceu a justiça para um homem de bem”, disse Demóstenes.

O Portal de Notícias Sopa Cultura informou que o Pros tem um histórico grande de má gestão e irregularidades em gastos de campanhas. Em 2014, por exemplo, o presidente do partido, Eurípides Júnior, disputou a corrida para Deputado Federal e gastou mais de 20 milhões em sua campanha de recursos provenientes de caixa dois, revelados no escândalo da JBS. Ele foi multado pelo TSE em meio milhão por não declarar valor real gasto na campanha e nunca pagou a multa.

Em 2016, 2018, 2020 o partido recebeu diversas denúncias por desvio de dinheiro público e Eurípides so foi destituído da presidência no início de 2022 mas voltou para as eleições e no mesmo ano o partido foi multado em 23 milhões. Todas as denúncias foram arquivadas.

Aline Coelho

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